An Adventure in Time and Space

“Hello, I’m the Doctor.” 

Com uma de minhas citações favoritas, eu dou início a minha estadia aqui no blog. Gostaria de agradecer, primeiramente, a fofíssima da Lary por ter me aceitado, assim como a todos os meus colegas colunistas que já fazem parte da família Lovely Lary. <3

Existem três coisas nesse mundão que eu amo demais: preencher uma folha em branco com diversas e distintas palavras, filosofar sobre a vida, o universo e tudo o mais, e de entretenimento de uma forma bem geral — de mangá a anime, de televisão a cinema, etc. Misture tudo isso e é exatamente o que pretendo trazer ao blog.

E então… todo o tempo e espaço, tudo o que aconteceu ou vai acontecer — por onde você quer começar?

É isso mesmo.

“Doctor Who”. 

Não havia outra forma de eu iniciar as postagens aqui no Lovely Lary. Eu realmente precisava prestar uma homenagem a essa obra tão incrível que designa minha alcunha aqui no blog, e que, além disso, é simplesmente a obra que guardo com mais carinho no meio do peito, pois ela consegue ser simples e complexa ao mesmo tempo, e te fazer rir e chorar como se fosse uma criança em meio a um mundo de infinitas possibilidades.

Doctor Who não é apenas um seriado de ficção científica, mas uma força poderosa capaz de nos emocionar, ensinar, divertir e principalmente de nos fazer refletir. Não apenas sobre nós mesmos, mas sobre o nosso lugar no universo, a beleza e o drama de toda a humanidade e sobre as diferenças que nos cercam. Tudo isso com muito bom humor e um jeitinho infantil capaz de nos conectar com a criança que vive dentro da gente. 

O seriado nasceu em 23 de novembro de 1963, como um tapa buraco de apenas vinte minutos, tendo o objetivo de manter as crianças e seus pais em frente à televisão, além de levar um pouco de história e conhecimentos científicos simples. Devido a isso se deu o nome “Doutor” ao protagonista, pois seria ele que ensinaria Susan, sua neta, e seus dois professores, Ian e Barbara, durante as viagens no tempo e espaço. A fama, no entanto, veio apenas depois, com a introdução do maior e mais terrível oponente do Doctor, a mais perigosa criatura de todo o universo, os Daleks — com o seu clássico e assustador bordão, “exterminate!”.

Cinquenta anos, treze rostos diferentes e uma dezenas de companions depois, Doctor Who tornou-se parte da cultura britânica, além de um clássico da televisão, atingindo fama mundial em diversas plataformas — livros, áudio dramas, histórias em quadrinhos e etc. Mais do que isso, Doctor Who se tornou um herói e um amigo para muitos, levando milhares e milhares em suas fantásticas aventuras através de todo o tempo e espaço.

E até hoje, Doctor Who nos ensina o quão belo é acreditar no impossível e sonhar. 

Curiosidades: 

— Ano passado, em comemoração aos 50 anos da série, foi produzido um filme biográfico sobre a criação de Doctor Who, com o título “An Adventure in Time and Space”, o mesmo título que ilustra o post. Foi escrito por Mark Gatiss e você pode baixá-lo através do link: clica aqui! Confiram lá, pessoal, vale realmente a pena. É lindo. :’)

— Entre inúmeros reconhecimentos que a série possui, o Guinness World Records elenca Doctor Who a série de ficção científica televisiva de mais longa duração no mundo, e como a mais bem sucedida série de ficção científica de todos os tempos.

— A clássica música de abertura da série registra o uso pioneiro de uma música eletrônica na televisão.

Não vou me alongar muito mais, pessoal. Espero que tenham gostado das minhas impressões e experiências com Doctor Who. Tenham certeza de abordarei ainda mais a série aqui, falando da TARDIS, a mais fantástica máquina do tempo e espaço da ficção; dos Time Lords e suas peculiaridades, como a regeneração e todos os rostos que o Doctor já teve; as dezenas de companions que se aventuram ao lado do Doctor; e muito, muito mais.